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16/12/2016

Olhos biônicos estão mais perto de nos transformar em super humanos

Olhos biônicos estão mais perto de nos transformar em super humanos

Em torno de 285 milhões de pessoas sofrem, mundialmente, com algum tipo de deficiência visual. Muitos tratamentos e tecnologias vêm sendo desenvolvidos nos últimos anos, mas talvez a cura para a cegueira esteja nos filmes de ficção científica: olhos biônicos.

 

Um olho biônico, ou sistema de retina prostética, funciona como uma ponte que liga a luz entrando no seu olho e chegando ao nervo óptico — que é o que comunica as imagens ao cérebro para que possamos discernir o que vemos.

 

Até o momento, o único dispositivo regulamentado (nos EUA) é o Argus II, que funciona usando uma câmera integrada a um par de óculos e um implante na superfície do olho — vide a primeira foto —, que torna a comunicação com o nervo óptico possível. Com ele a pessoa só consegue discernir os contornos e sombras de objetos, não sendo tão eficiente.

 

Outro projeto que está se desenvolvendo rapidamente — graças a um investimento de mais de US$ 1 milhão por parte do governo americano — tem o diamante como um dos elementos principais, sendo utilizado como uma espécie de eletrodo wireless que é implantado atrás do olho do paciente.

 

Com isso, 256 eletrodos feitos de diamantes recebem informações de uma minúscula câmera acoplada num par de óculos — similar ao Argus II. Mas 256 eletrodos não são suficientes para reproduzir uma boa resolução dos objetos vistos, portanto o Dr. David Garrett (responsável pelo projeto) utilizará quatro camadas de eletrodos como estes no próximo protótipo — 1024 eletrodos de diamante —, sendo possível gerar uma resolução boa o suficiente para reconhecer rostos e expressões.

 

Um futuro ciborgue

A luz chega até nós em ondas de tamanhos diferentes, e humanos só conseguem ver o espectro visível onde há luz colorida. Se um olho biônico nos desse a capacidade de enxergar inteiramente o espectro eletromagnético — de raios gamas até ondas de rádio —, poderíamos “enxergar” o calor, identificar diferentes tipos de gases com os nossos próprios olhos, e até ver através de paredes.

 

Seríamos capazes de dar zoom (tecnologia que já existe), focar em vários objetos ao mesmo tempo, ampliar nosso campo de visão, filmar o que vemos e sincronizar na nuvem automaticamente, entre outras coisas que parecem terem saído de algum filme de ficção cientifica — Estilo ‘Black Mirror’. Afinal, não podemos negar que muitas tecnologias hoje existentes se basearam em grandes sagas do universo Sci-Fi.

 

Uma visão do futuro

Tecnologias como essas poderão impactar diferentes áreas: o estudo de micro-organismos poderá ser feito sem uso de equipamentos especiais, soldados irão detectar minas no campo de batalha, seguranças de aeroportos não precisariam de maquinas gigantescas de Raio-X, entre outras infinitas possibilidades. 

 

Poderá levar décadas até que tenhamos olhos biônicos funcionais e de fácil acesso, seja para curar deficiências visuais, auxiliar na segurança ou até mesmo no setor de entretenimento.  Até lá, cientistas ficarão de olhos bem abertos para futuros avanços tecnológicos.

Fonte: tec mundo

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