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20/04/2022 | Concebido por Goioerê

Homem é inocentado após passar 32 anos preso nos EUA

Homem é inocentado após passar 32 anos preso nos EUA

Joaquim Ciria foi preso pelo assassinato de um amigo em 1990, mas estava em casa com o filho no momento do crime

Joaquin Ciria, de 61 anos, teve sua inocência reconhecida nessa segunda-feira (18/4) pelo Tribunal Superior de São Francisco, nos Estados Unidos, após passar 32 anos preso por um crime que não cometeu.

O homem foi condenado, em 1990, pelo assassinato de Felix Bastarrica, seu amigo. Sem evidências físicas ligando Ciria ao crime, os inspetores da polícia de São Francisco acusaram ele “com base em rumores na rua e declarações do motorista da fuga, George Varela”, segundo a promotora do caso, Chesa Boudin.

As novas investigações foram realizadas pela advogada de Cira, Ellen Eggers, e pelo Projeto de Inocência do Norte da Califórnia, da advogada Paige Kaneb, formado por uma equipe de voluntários, especialistas jurídicos e médicos. A apuração foi focada em relatórios policiais, transcrições judiciais e outros documentos envolvendo a morte de Bastarrica.

A equipe jurídica que defende Ciria apresentou novas evidências que mostraram que ele foi condenado com base em um falso testemunho.

“Condenações injustas causam círculos concêntricos de dano: aos condenados injustamente, às vítimas de crimes que foram contadas uma história falsa e traumatizadas, aos jurados que involuntariamente participaram da injustiça e à integridade do sistema como um todo. Quando alguém foi condenado injustamente, cabe aos promotores corrigir essa injustiça”, disse Boudin.

Após a decisão que inocentou Ciria, o homem terá direito a receber uma compensação financeira pelos anos que ficou preso de forma injusta. De acordo com a lei, ele receberá US$ 140 por cada dia de carceré, cerca de US$ 1,6 milhão pelos 32 anos.

De acordo com o advogado que representou Ciria, no primeiro julgamento, ele cometeu alguns equívocos na defesa de Joaquim, como não reproduzir a gravação das partes coercitivas do interrogatório e não apresentar testemunhas que sabiam de seu álibi, Joaquim estava em casa com o seu filho recém nascido no momento do crime.

 

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Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | METRÓPOLES

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