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Política

03/01/2017 | Concebido por Goioerê

Por 2018, Alckmin e Doria planejam agendas conjuntas

Por 2018, Alckmin e Doria planejam agendas conjuntas

Embalado pelo início do mandato à frente da Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB) programa uma série de agendas casadas com o governador do Estado e seu principal fiador político, Geraldo Alckmin (PSDB).

A dobradinha interessa a ambos. Alckmin vê na exposição e eventual sucesso de Doria uma forma de se consolidar como líder nacional e nome para a disputa presidencial de 2018.

Doria, por sua vez, sabe que circulam nos bastidores projeções que o apontam como opção para o Palácio dos Bandeirantes já na próxima eleição, se conseguir imprimir um ritmo acelerado ao governo municipal, construindo marcas fortes em até um ano e três meses de administração paulistana.

O novo prefeito se tornou o principal porta-voz da pretensão de Alckmin em concorrer à Presidência da República. No ato de sua posse, no domingo (1º), ele voltou a lançar Alckmin ao posto, dizendo que ele colocaria "o Brasil nos trilhos".

O governador –comedido nas declarações públicas mas debruçado 100% sobre o assunto nos bastidores– reagiu com bom humor. Questionado pela Folha sobre o trecho do discurso, respondeu: "Essa foi a melhor parte".

Agenda

Em reunião com seu time de secretários nesta segunda-feira (2), Doria avisou que está programando um encontro, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, entre seu staff e a equipe de Alckmin. A ideia é montar uma pauta com uma série de parcerias que podem ser executadas entre a prefeitura e o governador.

A previsão é de que a reunião conjunta ocorra na próxima segunda-feira (9).

Há ainda a intenção de montar, já nesta semana, uma nova aparição de Alckmin ao lado de Doria. As equipes dos tucanos organizam a realização de uma espécie de "blitze da segurança", na sexta-feira (6), com as polícias militar, civil e a guarda municipal.

O elo entre Doria e Alckmin ficou evidente na cerimônia de posse do novo prefeito neste domingo, não só nos discursos, em que ambos exaltaram qualidades e trocaram elogios, mas também na plateia que se dispôs a participar do evento.

Não havia outro nome de projeção nacional do PSDB prestigiando a posse de Doria. O evento não contou com senadores do partido, e apenas um deputado federal, Silvio Torres (PSDB-SP) –aliado de Alckmin–, foi ao ato.

Pessoas próximas a Doria minimizaram as ausências e o próprio prefeito fez questão de dizer que recebeu uma "mensagem de WhatsApp" do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Aliados de Alckmin, porém, reconhecem que as ausências também são uma forma de caciques do partido demonstrarem que manterão a ligação entre os dois, para o bem e para o mal.

A avaliação é que, se Doria deslanchar, Alckmin colherá os frutos de sua aposta sozinho. Se não, o governador será lembrado como o único responsável pelo feito. 

Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | MASSA NEWS

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