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27/04/2020 | Concebido por Goioerê

Agências não podem funcionar sem Equipamentos de Proteção Individual, afirmam representantes dos bancários da Caixa

Agências não podem funcionar sem Equipamentos de Proteção Individual, afirmam representantes dos bancários da Caixa

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) continuam cobrando do governo uma série de medidas para assegurar a saúde dos trabalhadores do banco e também da população que precisa recorrer às agências, durante a pandemia do coronavírus. Uma das principais cobranças das entidades é a garantia de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os bancários — como máscaras, álcool em gel e luva. 

“São formas de aumentar a proteção tanto dos empregados quanto das pessoas que precisam de atendimento para serviços essenciais e, por isso, recorrem às agências. É o caso de saques sem o cartão e acesso a senhas para benefícios sociais como Seguro Desemprego/Defeso, INSS e Bolsa Família”, explica o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. “Sem Equipamentos de Proteção Individual, a agência não pode abrir”, ressalta o coordenador da CEE/Caixa e diretor da Federação, Dionísio Reis. 

Junto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Fenae recorreu diretamente ao ministro da Saúde, Nelson Teich, em carta pela qual manifestam preocupação com o avanço da Covid-19 no país. No documento, encaminhado esta semana, as entidades observam a necessidade de segurança à saúde dos bancários para que eles possam continuar prestando atendimento à sociedade. 

Diante disso, cobram do ministério ações efetivas para proteger os trabalhadores e a população. Entre elas, o maior acompanhamento da situação nas agências e das condições de trabalho dos empregados da Caixa. 

“O aumento de infectados, a cada dia, exige que todos tomem medidas para a prevenção da doença”, afirmam Jair Ferreira e Juvandia Moeira, presidente da Contraf, na carta ao ministro da Saúde. “No caso dos bancários que não podem cumprir o isolamento social e realizam atividades essenciais para a população, a situação é mais crítica pela pressão social – às vezes acompanhada até mesmo de agressão física – e frequente exposição ao vírus no contato com cédulas, documentos e caixas eletrônicos”, destacam.

Além da carta ao ministro Nelson Teich, a Contraf — orientada pela CEE/Caixa e apoiada pela Fenae — reforçou à direção do banco a necessidade de execução de 13 medidas em proteção à saúde dos empregados da Caixa e da população. 

Entre as cobranças — elencadas em correspondência ao presidente do banco, Pedro Guimarães — as entidades defendem, além da garantia de EPI em todas as agências, a estruturação de um sistema de agendamento por telefone, organização de filas por profissionais especializados, campanha de esclarecimento sobre as formas de solicitação e recebimento de benefícios, antecipação do calendário de vacinação e garantia do plano de saúde para todos os trabalhadores do banco.

“Estamos preocupados com as longas filas em unidades do banco por todo o país.  Muitas delas, para situações que não são resolvidas nas agências, como é o caso do auxílio emergencial”, observa o presidente. “Por isso, é importante este esforço das entidades representativas para que o banco assegure a proteção dos empregados, que sempre demonstraram garra e determinação todas as vezes que foram acionados”, acrescenta Jair Ferreira.

 

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Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

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