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Árbitra paranaense é destaque no quadro da Fifa e sonha com Mundial
09/03/2018
Árbitra paranaense é destaque no quadro da Fifa e sonha com Mundial
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e manter ritmo dos homens, mas deu conta e vem
se destacando.
A paranaense de Goioerê, Edina Alves Batista, sonha em representar a arbitragem brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino, que acontece em 2019, na França. Única mulher representante do estado credenciada pela FIFA, ela é formada em Educação Física, presidente da Liga de futebol de Goioerê e sempre foi apaixonada pela prática esportiva.
“Amo o esporte e sempre estive ligada a ele de uma maneira ou de outra. Jogava basquete e futsal, desde os tempos da escola”, contou a árbitra de 38 anos, que iniciou por acaso na profissão.
“Recebi o convite do um pai de uma amiga, o senhor Osvaldo Mengue, que pediu para que eu fosse assistente de um jogo da categoria Júnior. Isso aconteceu em 1999. Gostei muito e decidi seguiria na carreira”, disse a educadora física, que estudou, se aprofundou nas regras e se formou na Federação Paranaense de Futebol em 2001.
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da Fifa.
Primeiro, Edina atuou como bandeirinha, mas foi em 2014 que ela fez novos cursos para poder apitar como árbitra central. Em 2016 ela entrou para o quadro de árbitros da FIFA e os testes, segundo ela, não foram nada fáceis.
“Fizemos várias provas físicas e teóricas, trabalho de campo e outros trabalhos relacionados à arbitragem. Foi uma preparação muito intensa”, explicou ela, que está acostumada a apitar partidas masculinas.
“Sempre trabalhei em jogos masculinos desde quando comecei antes bandeirando e depois como árbitra central. Nosso preparo físico tem que ser igual ao dos homens se você quiser apitar o masculino. Tem que estar pronta”, contou a profissional, que disse nunca ter sido desrespeitada em seu ofício.
“Preconceito ainda existe, mas já diminuiu muito, muito mesmo. Os atletas sempre me respeitaram”, comentou.
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Em novembro do ano passado, Edina viveu um momento especial na carreira. Ela apitou uma partida pela Série B do Campeonato Brasileiro. A atuação da árbitra quebrou um jejum de mais de uma década sem mulheres no apito na categoria.
“Um jogo marcante em minha carreira foi entre Figueirense e Paysandu, em 2017. Foi meu primeiro jogo apitando Série B. Já tinha bandeirado, mas apitado nunca. E este momento foi especial porque fazia 11 anos que uma mulher não apitava a segunda divisão”, contou.
Outros campeonatos importantes já apitados por Edina foram: Série D do Brasileirão, Copa Libertadores Feminina, Brasileiro de Aspirantes e Campeonato Paranaense. Todos esses no ano passado.
No mês passado, a goioerense esteve no Catar para realizar um treinamento em preparação para a Copa do Mundo Feminina de Futebol, que acontece em 2019 na França. O evento foi uma pré-seleção para definir a arbitragem no torneio e Edina espera estar entre as convocadas para a competição.
“Estamos em 35 árbitras centrais do mundo. Aqui da Conmebol estamos em cinco: eu representando o Brasil, uma do Chile, uma da Argentina, uma do Uruguai e uma do Paraguai. Se Deus quiser vou conquistar esta vaga e vou representar o nosso estado e nosso Brasil”, finalizou.
Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | Tribuna PR